Conselho de Segurança da ONU se reúne para débatter situação na Ucrânia | Monde

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Os EUA que ameaçam adotar sanções contra a Rússia (e ao próprio presidente do país, Vladimir Putin), tenta ao lado de seus aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) dissuadir o país de invadir a Ucrânia.

« Mais de 100 mil tropas russas estão mobilizadas ea Rússia organiza outros de desestabilização contra Ucrânia, o que constitui uma ameaça à paz, à segurança internacional e à Carta da ONU », afirma a embaixadora americana nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield.

Espremida entre ameaças da Otan e da Rússia — e diante da ameaça de invasão —, a Ucrânia pediu no domingo (30) ao vizinho que retire suas tropas e mantenha o diálogo com os países ocidentais se « realmente » deseja reduzir a tensão.

Entenda no vídeo abaixo as origins da tensão entre Russie e Ucrânia:

Rússia x Ucrânia : entenda as origins da tensão entre os dois países

EUA e Reino Unido ameaçam adotar novas sanções contra a Rússia. Autoridades britânicas afirmam que terão como alvos diversos interesses econômicos russos, e nos EUA congressistas democratas e republicanos anunciaram que o Congresso está perto de alcançar um acordo sobre novas medidas.

Entre as sanções mencionadas estão o gasoduto estratégico Nord Stream 2, construído pela estatal russa do petróleo entre a Rússia ea Alemanha ou inclusive o acesso russo a transações em dólares, principal moeda do comércio internacional.

Diante das novas ameaças, a Rússia exigiu ser tratado em igualdade de condições. « Queremos relações boas, equitativas, de respeito mútuo, com os Estados Unidos e com todos os países do mundo », declarou o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov.

EUA deve aprovar pacote de sanções à Rússia em caso de invasão à Ucrânia

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Lavrov afirmou que a Rússia, qu’é acusada de ter concentré cerca de 100 mil soldados na fronteira com a Ucrânia para preparar um ataque, apenas « não quer permanecer em uma posição » na qual sua segurança « seja violada diariamente ».

O Governor russo nega ter qualquer intenção de invadir o vizinho, mas exige que a Otan proíba a Ucrânia de entrar na aliança político-militar e que pare de fortalecer sua presença no leste europeu — exigências rejeitadas pelos EUA.

Comboio de veículos blindados russos em rodovia na Crimeia, região da Ucrânia that foi invadida e anexada pela Rússia em 2014, em foto de 18 janvier 2022. Rússia concentra more of 100 mil soldados, com tanques e outras armas pesadas, perto da fronteira com o país vizinho, no que países ocidentais temem que seja um prelúdio de uma nova invasão. — Photo : AP

A subsecretária de Estado americana, Victoria Nuland, disse que há « sinais » de que a Rússia estaria interessada em um dialog sobre a resposta do Estados Unidos e da Otan.

O secretário de Estado, Antony Blinken, eo ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, « conversarão a respeito provavelmente esta semana », acrescentou Nuland.

O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Bob Menéndez, pediu que o governmento dos Estados Unidos apresente uma advertência à Rússia de que qualquer agressão contra a Ucrânia custará muito caro.

« Não podemos voltar a ter um novo momento Munique », disse o senador ao canal CNN, em referência ao acordo de 1938 da França, Itália e Reino Unido com Adolf Hitler, pelo qual a Alemanha assumiu o controle de parte do território tcheco.

« Putin não vai parar na Ucrânia », acrescentou.

– Mobilização de tropas -Vários países ocidentais anunciaram nos últimos dias o envio de soldados para o leste da Europa.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deve propor esta semana o envio de tropas para responder ao aumento da « hostilidade russa » contra a Ucrânia.

O anúncio foi cumprimentado pelo secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba.

O chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian, sua colega alemã, Annalena Baerbock, eo primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, viajarão esta semana a Kiev.

A ministra da Defesa canadense, Anita Anand, cujo país dá assistência militar à Ucrânia, chegou à Ucrânia no domingo para uma visita de dois dias.

Ela anunciou que o Canadá mobilizou tropas militares no oeste da Ucrânia ea repatriação temporária dos funcionários não essenciais de sua embaixada em Kiev.

Nihel Beranger

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