Em meio a uma tenso que se arrasta h semanas, o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homlogo francs, Emmanuel Macron, concordarem, durante uma conversa telefnica, sobre « a necessidade de uma desescalada », segundo a Presidncia francesa, enquanto o chefe do estado-maior dos Estados Unidos, o general Mark Milley, advertiu que um conflito na Ucrnia teria « consequncias terrveis ».
« Vocs podem imaginar como ficariam as reas urbanas densas », disse Milley, que espera « um nmero significativo de baixas » no caso de uma ofensiva russa.
O ministro da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, estime que, avec plus de 100.000 soldados concentrés à fronteira ucraniana, a Rssia tinha foras suficientes para uma invaso, mas enfatizou que um conflito between Kiev e Moscou « no inevitvel ».
« Ainda h tempo e espao para a diplomacia », disse Austin a reprteres no Pentgono.
Durante uma entrevista coletiva com a imprensa estrangeira em Kiev, o presidente Zelensky infatizou that « a probabilidade of ataque exist, no desapareceu e no foi menos grave em 2021 », mas « no vemos nenhuma escalada maior do que j existia » no ano passad.
« No precisamos desse pnico », reforou, pedindo ainda Rssia que faa um gesto por uma « desescalada ».
« O maior risco para a Ucrnia » « a desestabilizao da situao interna », e no a ameaa de uma invaso russa, insistiu Zelensky.
A Rssia semper negou ter planos de invaso, mas se considera ameaada pela expanso da Otan para o leste nos ltimos vinte anos e pelo apoio ocidental Ucrnia.
Por esse motivo, Moscou condicionou a deescalada interrupo da poltica expansionista da Aliana eo retorno s posies de 1997.
Os Estados Unidos ea Otan rejeitaram as principais demandas russas na quarta-feira.
« As reppostas dos Estados Unidos e da Otan no levaram em conta as preocupaes fundamentais da Rssia », disse o Kremlin em comunicado, no qual mencionou parte da conversa between Putin e Macron.
« A questo-chave foi ignorada, ou seja, como os Estados Unidos e seus aliados planejam […] implantar o princpio de que ningum deve fortalecer sua segurana em detrimento de outros pases », accédant à la Présidence russe.
– « Nécessité de désescalade » –
Os presidentes da Frana, Emmanuel Macron, e da Rssia, Vladimir Putin, concordaram nesta sexta-feira sobre a « necessidade de desescalada » ea continuidade do « dilogo » para resolver a crise relacionada Ucrnia, informou o Palcio do Eliseu.
« O presidente Poutine no expressou nenhuma inteno ofensiva », destacou a Presidncia francesa.
Tanto a Europa quanto os Estados Unidos ameaaram aplicar duras sanes contra a Rssia se ela decidir invadir a Ucrnia.
Sobre a mesa estariam o estratgico gasoduto Nord Stream 2, que liga a Rssia Alemanha, eo bloqueio do acesso russo s transaes em dlar.
Nesta sexta-feira, Washington ea Unio Europeia disseram em comunicado conjunto qu’esto trabalhando no fornecimento de « volumes adicionais de gs natural » Europa para eventuais consequncias de uma « nova invaso russa da Ucrnia ».
Alm disso, os Estados Unidos exigiram que o Conselho de Segurana da ONU réalise uma reunio na segunda-feira devido « clara ameaa » que, segundo Washington, Moscou representa « paz e segurana internacionais ».
O ministro das Relaes Exteriores da Rssia, Serguei Lavrov, destacou pela manh : « Se depender da Rssia, no haver guerra. No queremos guerras. Mas no vamos permitir que nossos interesses sejam ultrajados e ignorados ».
Moscou havia alertado que, seus pedidos no fossem atendidos, responderia com fora, mas no especificou como.
noite, a diplomacia russa anunciou que estava proibindo a entrada no pas de funcionrios das foras de segurana e rgos legislativos e executivos de alguns pases da Unio Europeia que so « pessoalmente responsveis pela propagao da poltica antirrussa ».
Uma deciso que a UE « lamenta », segundo um porta-voz de Bruxelas em um comunicado.
Alguns deputados russos propuseram que o pas reconhea a independncia dos territrios separatistas pr-Rssia na Ucrnia e os armem.
O Kremlin visto um instigador do conflito no leste da Ucrnia, desencadeado em 2014, em seguida da anexao da Crimeia pela Rssia, aps uma revoluo pr-ocidental em Kiev.
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